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Frutas e Leite

Preço do leite e das frutas já sobe em 2020

Depois de o preço da carne disparar nos açougues e frigoríficos em toda a região, agora os laticínios e derivados de leite são os próximos a subir

Publicado em 08/01/2020 às 06:18

 Alguns tipos de frutas, como o maracujá, também têm seus preços acima da média nesta época do ano. Alguns estabelecimentos em Jundiaí chegam a pagar até 15% a mais nos derivados na primeira compra do ano.

O gerente da unidade de uma rede de supermercados em Jundiaí, Reginaldo Nogueira, já comprou produtos que têm o leite como matéria-prima acima do valor quando comparado ao ano passado. “O iogurte e até o leite integral já subiram um pouco. Isso tem, aliás, uma explicação meteorológica. Como tem chovido pouco no pasto, a grama não cresce e o gado come menos, e consequentemente produz menos leite. É uma espécie de entressafra”, conta.

Vendido em uma tradicional banca no Mercadão da Vila Arens a R$ 15 o quilo, o maracujá por exemplo puxa a lista de frutas que tiveram alta neste começo de 2020. Só esta semana, a alta da caixa foi de quase 40%. “A grande demanda por ser uma fruta tropical resulta na falta de produtos nas prateleiras e com isto o preço dispara”, informa o proprietário da banca, Frederico Codarim.

E completa. “A alta é pontual e acredito que na próxima semana o preço deve voltar ao normal, o que significa R$ 8 o quilo.”

Já a ameixa importada assustou os consumidores. Em uma das bancas pesquisadas o quilo da fruta era vendido a R$ 21. “Eu comprei só uma caixa porque não tem tido saída desde o ano passado. Quando as festas de final de ano acabam o consumidor já começa a trocar por outras frutas, mas por enquanto não temos condição de dizer quando vai baixar porque ela vem do Chile, então tem toda a questão da importação e de taxas internacionais” revela a gerente do local, Maria de Fátima Silva de Oliveira.

Apesar de trabalhar com diversos tipos de queijos, o dono de um empório de Jundiaí, Vladimir Colepicolo, não notou a alta do produto derivado do leite. Ele negocia queijos provenientes da Serra da Canastra, no interior de Minas Gerais e, pelo menos naquela região, não houve aumento do preço do produto. “Ainda não percebi a alta do preço.”

SAFRA

Acerola, ameixa nacional, amora, banana e melancia são algumas das frutas que têm seu preço reduzido nesta época, justamente pela oferta dos produtos em janeiro. Já o coco, a jabuticaba e a pitanga raramente são encontradas nas bancas durante o primeiros meses do ano. As altas temperaturas impedem que alguns legumes, como a couve-flor e o brócolis também se reproduzam nesta época, por isso têm seus preços ligeiramente elevados.

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