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picado por cascavel

Vendedor picado por cascavel tem alta de hospital após uma semana internado

Vinicius Florindo, de 24 anos, ficou internado na UTI. Ele estava em um sítio com dois amigos, em Jundiaí (SP), quando o acidente ocorreu.

Publicado em 12/10/2020 às 08:11

O vendedor de 24 anos picado por uma cobra cascavel em um sítio teve alta e se recupera em casa, em Jundiaí (SP), depois de uma semana no hospital. O paciente apresentou alergia ao soro e também precisou fazer fisioterapia para movimentar os olhos e caminhar.


Vinicius Florindo lembrou os momentos depois de ser atacado pelo animal. Ele cortava capim para uma égua quando foi picado na canela, no sábado (3). 

"Vi que era cobra e sabia que tinha que ficar calmo e ir ao hospital. Levei mais ou menos uma hora para sentir os efeitos. Assim que fui transferido, senti dor no corpo e os músculos tensionados. É uma sensação estranha, dói tudo. Em alguns momentos achei que não ia aguentar, quando eu apaguei", disse.

Mesmo usando uma bota de cano longo, o animal deu o bote e o acertou. O caso aconteceu na área do bairro do Poste, em um sítio de Jundiaí.

Vinicius, que é morador do bairro Hortolândia, deu entrada em um hospital particular de Jundiaí, no dia do acidente. Depois, ele foi encaminhado, no mesmo dia, para o hospital São Vicente.

Dúvida entre cascavel e jararaca

O paciente estava confuso sobre qual espécie de cobra o havia picado: uma cascavel ou uma jararaca. Um exame apontou ser uma cascavel e os médicos puderam aplicar o soro correto.

O paciente ainda chegou a apresentar alergia ao medicamento, mas que foi combatida.

"A recuperação está tranquila. Apesar de sentir dor no corpo, não conseguir andar direito, falar e não conseguir abrir os olhos, estou quase 100%. Em uma semana consegui quase que voltar ao normal", explicou o paciente.

Em nota, o Hospital São Vicente disse que houve uma divergência de comunicação ao pedir o soro para a Unicamp.

"Na ocasião, verificou-se tratar-se de picada de animal peçonhento, para o qual foi solicitado soro antiofídico (anticrotálico). Devido a uma divergência de comunicação, o soro foi pedido ao CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas) – Unicamp. O HSV possui o soro citado e é referência para o atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos em Jundiaí e região.


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