Louveira que atualmente tem pouco mais de 48 mil habitantes, tem hoje um projeto pioneiro de incentivo aos produtores de frutas da cidade. O Programa Municipal de Incentivo a Fruticultura (Promif) foi regulamentado em 2013 e tem como principal objetivo incentivar a agricultura familiar, que antes da adesão registrava quedas expressivas na produtividade. Só em 2018 o município repassou mais de R$ 1 milhão para os agricultores. No mês passado, o projeto foi reconhecido e premiado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), como um dos 12 modelos dentre 81 inscritos de todo o País, como exemplo para o Brasil.
Trazendo um peso histórico e cultural, 93% do cultivo na cidade correspondem a plantação de uva, os outros 7% são compostos por produção de caqui, pêssego e morango. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Jailson Marinho, o projeto começou a ganhar vida quando houve uma queda significativa na área de produtividade. "Quando estávamos discutindo a lei, nós estávamos vendo que a cidade em si estava perdendo muito em questão da totalidade da área que era cultivada", informa.
Entre 2003 e 2013 Louveira registrou queda de 72% na área de produtividade, ficando com apenas 370 hectares de área plantada. Quando implementado, a ideia do projeto era fazer com que as quedas parassem de acontecer e a curto e médio prazo, estabilizar a agricultura. "Para nossa surpresa nesses anos de projeto não só estabilizou, como aumentou", destacando que cidade pulou de 370 para 410 hectares", enfatiza o secretário.
Em 2018 foram repassados R$ 1.344.943,73 e para 2019, segundo o secretário, já estão reservados para investimento na agricultura R$ 1 milhão e 400 mil. Apesar dos números serem expressivos, o município oferece ainda serviços de mecanização agrícola, visitas técnicas à outras propriedades e auxílio em todas as cadeias que movem o agronegócio atualmente.
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