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Jundiaí

Atendimentos de filhotes na Mata Ciliar de Jundiaí crescem durante a primavera

Estação é considerada a época de maior reprodução animal. São em média 10 ligações por dia à entidade de pessoas precisando de socorro com bichinhos.

Publicado em 15/10/2020 às 07:55

Com a chegada da primavera, época de maior reprodução animal, os atendimentos na Associação Mata Ciliar de Jundiaí (SP) aumentaram.

De acordo com a entidade, são em média 10 ligações por dia de pessoas precisando de socorro, sem saber o que fazer com os filhotes que encontram na região, como aves que caem dos ninhos e animais que se machucam ou ficam órfãos.

Muitos deles, como bem-te-vis, saguis, corujas e ouriços, precisam ser amamentados na mamadeira. Um ouriço-cacheiro, por exemplo, chegou à associação ainda com a placenta e o cordão umbilical. Com isso, o analista ambiental Pedro de Almeida alerta para os riscos de tentar ajudar um filhote abandonado.

"Primeiro precisamos observar onde estamos. Por exemplo, um passarinho aprendendo a voar, empenado, numa área rural, provavelmente ele está aprendendo a voar mesmo e com os pais junto. Tirar esse animal desse espaço seria prejudicar ele", explicou.


Oito gambás chegaram à Mata Ciliar recentemente com poucos dias de vida. Este tipo de animal é recordista em atendimento no local, somando uma média de 200 filhotes por ano.

Uma raposa, que chegou filhote à entidade, recebeu os cuidados necessários e já está pronta para voltar para a natureza.

A recomendação para quem encontrar um filhote é não colocar a mão e, sim, pedir ajuda para segurança da pessoa e do animal. Além disso, ficar com ele em casa é crime.

"Se o animal estiver numa área urbana, debilitado, a melhor opção é acional a Guarda Ambiental", ressaltou Pedro.

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